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O que fazer em Copenhague – Dinamarca – Dia 1

21/08/2019

Copenhague é a capital e a cidade mais povoada da Dinamarca. Tem aproximadamente 1,2 milhão de habitantes e se contarmos também a região metropolitana, são 2 milhões de pessoas.

Nesse post eu vou lhe ajudar a decidir o que fazer em Copenhague, onde ir, o que visitar e descobrir mais dessa cidade incrível!

Copenhague era originalmente um vilarejo de pescadores vikings, que foi fundado no séc. V e se converteu em capital da Dinamarca no séc. XV. O nome Copenhague significa “porto do mercador”. A cidade é uma combinação perfeita entre modernidade e tradição e com certeza é uma das cidades mais bonitas da Europa.

Copenhague tem vários canais e é relativamente pequena, então, na minha opinião a melhor forma de se locomover pela parte mais central, é a pé ou de bicicleta.

Começamos nosso passeio pelo Nyhavn (Porto Novo), que é um canal e uma área de entretenimento muito famosa da Copenhague. É o cartão postal da cidade!

Nyhavn

Nyhavn

Hoje em dia, o que encontramos no Nyhavn são muitos turistas e locais circulando, mas antigamente quem frequentava a região eram os marinheiros e as prostitutas. 

O canal foi construído por ordem do Rei Christian V, no séc. XVII, e era a entrada de Copenhague para os marinheiros e comerciantes. Eles chegavam pelo mar e entravam pelo canal com os barcos para fazer negócios e vender mercadorias.

Algo bem característico do local e que rende umas boas fotos, são as fachadas coloridas e os barcos antigos. O escritor Hans Christian Andersen morou no Nyhavn, e no vídeo que está no fim desse post eu mostro onde era a casa dele.

Sentimos um pouco do lugar, paramos na ponte para tirar uma selfie, observamos as pessoas caminhando, subindo nos barcos para fazer passeios, tomando uma bebida gelada em uma das mesinhas que ficam nas calçadas, e logo fomos para a Kongens Nytorv (Nova Praça do Rei), que fica bem do ladinho. 

A Kongens Nytorv é a praça mais famosa da cidade. Ela é rodeada de edifícios históricos como o Hotel d’Angleterre e o Teatro Real. Como é bem central e do lado do Nyhavn, acaba sendo uma das praças mais visitadas da cidade.

Hotel d’Angleterre: um hotel histórico e luxuoso, fundado em 1755.

Teatro Real da Dinamarca, fundado em 1748.

Caminhamos mais um pouco e chegamos no Palácio de Christiansborg (Christianborg Slot), um dos palácios mais visitados da cidade e atual sede do Parlamento da Dinamarca.

Palácio de Christianborg

O edifício como vemos atualmente é de 1928, mas antes existiram outros palácios no local e era onde vivia a família real. Em 1794, foi destruído por um incêndio e a família real passou a viver no Palácio de Amelienborg.

Nós não entramos no palácio e nem subimos na torre, que é a mais alta da cidade, com 106 metros de altura. A entrada na torre é gratuita (dizem que a vista lá de cima é muito bonita), e a entrada combinada incluindo os Salões para Recepções Reais, a Cozinha Real, as ruínas e os Estábulos Reais custa 160 coroas dinamarquesas.

Nessa altura do passeio já estávamos com fome e resolvemos provar uma comida de rua típica da Dinamarca, o cachorro-quente! 😀

Aí alguém vai pensar: “- Cachorro quente?! Mas essa não é uma comida de rua típica dos Estados Unidos?”. Olha, é sim, e também é uma comida de rua típica de Maringá, minha cidade natal e também de outras cidades e países, mas o cachorro-quente da Escandinávia é bem característico e diferente de outros que eu já tinha visto. Ele é pequeno e leva cebola fritinha crocante e picles de pepino. Eu particularmente adoro, mas, tenho que confessar que não curto salsichas e linguiças, portanto costumo comer cachorro-quente quando acho salsichas vegetarianas ou veganas. 

E apesar de ter muuuitas barraquinhas de cachorro-quente espalhadas pela cidade, eu escolhi a dedo onde íamos comer. E o eleito foi o da barraquinha do DØP

Existe dois carrinhos de cachorro quente deles em Copenhague, a que fomos fica em frente a uma igreja chamada Helligåndskirken, na rua Strøget. Os produtos do DØP são todos orgânicos, é um carrinho de cachorrão mais “fresco”, podemos dizer assim, rs…

Já aviso, o lanche é pequeno! Se estiver com fome vai ter que comer uns três pelo menos, hehe…

E já que estávamos na Strøget, resolvemos dar uma passeadinha por ali. Essa é uma rua para pedestres, ou seja, um calçadão. E tem 1,1km de extensão. 

Até 1962 costumava circular carros pela Strøget, hoje o que vemos, além de muitas lojas, de todos os tipos e tamanhos, são turistas, bastante deles!

Na verdade, toda a região da Strøget é uma área de compras. Além da artéria principal, a área é composta por várias ruazinhas ao redor do calçadão com lugares para comer, tomar um café, fazer umas comprinhas.

Se você quiser caminhar pela extensão toda da Strøget, em uma ponta você encontrará a Praça Nova do Rei (Kongens Nyrtov) e na outra a Praça da Prefeitura (Rådhuspladsen).  

Fomos caminhando e chegamos na Rundetarn (Torre Redonda). A intenção era apenas dar uma olhadinha por fora da torre, mas resolvemos subir. 

São 34,8 metros de altura e o acesso ao mirante é através de uma rampa que dá 7,5 voltas ao redor do centro oco da torre (atenção pessoas com labirintite, essa rampa pode não ser um bom negócio para vocês).

A Rundetarn foi construída pelo Rei Christian IV, no séc. XVII para ser um observatório astronômico. Foi a primeira parte construída do Complexo da Trindade, que é composto por um observatório (Rudentarn), uma biblioteca universitária e uma igreja (Trinitatis Kirke).

Trinitatis Kirche, que fica anexa a Rundetarn.

A Rundetarn é o mais antigo observatório, ainda em uso, da Europa. O preço da visita é de 25 Coroas Dinamarquesas. Também é possível visitar o observatório, mas quando passamos por lá estava fechado. Para ver as datas e horários de abertura do observatório, clique aqui

Topo da Rundentarn

Vista de cima da Rundertarn

Descemos da torre e caminhamos até Rådhuspladsen (Praça da prefeitura, que é uma das principais praças da cidade, onde acontecem vários eventos e celebrações. E como o próprio nome diz, é também onde fica a Prefeitura de Copenhague, que foi construída entre o final do séc. XIX e o começo do séc. XX.

Prefeitura de Copenhague

A torre do edifício da prefeitura tem 105.6 metros de altura e é possível visitá-la, custa 40 Coroas Dinamarquesas. Existe também uma visita guiada à prefeitura, e essa custa 60 Coroas Dinamarquesas.

E finalmente chegamos no lugar que eu estava com mais vontade de visitar nesse dia em Copanhague: o Tivoli! Também chamado de Jardins de Tivoli ou Parque Tivoli, que foi inaugurado em 1843 e é o segundo parque de diversões mais antigo do mundo ainda em funcionamento.

Quem criou o parque foi Georg Carstensen que teve a autorização do Rei Christian VIII. O principal argumento de George, no momento de conversar com o rei para conseguir seu consentimento foi “quando as pessoas estão se divertindo, elas não estão pensando em política”.

O Tivoli recebe mais de 4 milhões de visitantes todos os anos. E abre entre abril e setembro, no Halloween e no Natal.  

A entrada custa 130 Coroas Dinamarquesas e os brinquedos são pagos a parte, ou você tem a opção de comprar a entrada com os brinquedos incluídos, e o preço varia dependendo o dia da semana. Para ver os valores, clique aqui.

Nós apenas passeamos pelo parque e não fomos nos brinquedo. A área é enorme, com vários restaurantes e lanchonetes, tudo muito bonito. Enquanto estávamos lá teve um espetáculo do Pierrot e a Bailarina, aberto ao público do parque. 

Nimb Hotel, hotel boutique que fica dentro do Tivoli.

Vale a visita mesmo que você não seja fã de parques de diversões. 😉 

E assim terminou nosso primeiro dia na capital dinamarquesa. Logo sai mais um post com nosso segundo dia na cidade… 

Esse foi nosso trajeto no primeiro dia: 

 

Opções de passeios em Copenhague:
 

Uma opção de tour por Copenhague é um passeio de barco e o ônibus Hop-On Hop-Off, no Get Your Guide você pode comprar um bilhete válido por 48 horas que inclui os ônibus turísticos de 2 andares e um passeio de barco pela cidade. Para saber mais sobre esse passeio e comprar o ticket, clique aqui.

Na nossa passagem por Copenhague, estávamos de motorhome e estacionamos em uma marina, chamada Svanemølle. É um estacionamento pago, e oferece alguns “confortos” como banheiro, chuveiro e eletricidade. Desse local nos locomovemos de bicicleta até o centro da cidade.

Se você pretende ficar em hotéis quando visitar Copenhague, abaixo deixo algumas dicas de hotéis 4 e 3 estrelas e também opções de hostel e apartamentos.

Hotéis:

Hotel Kong Arthur

Ascot Hotel

Moxy Copenhagen

Hostel:

Copenhagen Downtown Hostel

Woodah Hostel

Apartamentos:

Nyhavn 7

STAY Copenhagen

STAY Seaport

Vídeo do nosso primeiro dia em Copenhague:

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