Viagem

10 Dicas para Economizar na Europa

22/04/2021

A Europa é um lugar incrível para se viajar. Uma mistura de culturas, idiomas, comida, história, tudo reunido em um continente onde é relativamente fácil de se locomover. Mas, não é um lugar barato, principalmente com a atual cotação do Euro.

Veneza, Itália

Muitas pessoas pensam que viajar pela Europa é para “ricos”, mas mesmo se você não for rico, ainda dá para realizar seu sonho de fazer uma viagem pelo Velho Mundo. Mas primeiro, você precisa aprender como economizar na Europa. Já adianto, que existem maneiras de cortar custos e mesmo assim aproveitar muito a viagem.

Morando na Europa desde 2012 e viajando de motorhome por 20 países do continente, aprendi a aproveitar as cidades de forma econômica. Neste post, vou dar 10 dicas para economizar enquanto viaja pela Europa e com essas dicas e a organização do seu orçamento, ficará muito mais fácil que seu sonho se torne realidade.

Torre Eiffel, Paris

Abaixo vamos falar sobre escolher os pontos turísticos que vai visitar (sempre tem opções grátis!), como e onde comer, e mais vários “truques” para economizar alguns euros.

Vamos lá!

Escolha a hospedagem com atenção aos detalhes

Catedral de la Almudena, em Madri.

Para escolher uma hospedagem em qualquer lugar onde vamos fazer turismo, é importante analisar, olhas preços, estudar o mapa, ver o custo do transporte público na cidade.

Um hotel bem central ou próximo de uma região mais turísticas normalmente é mais caro, mas ao mesmo tempo pode fazer você economizar com o transporte. É uma questão de fazer contas (principalmente quanto ao transporte e tempo de deslocamento!) e ver todas as possibilidades que seu local de hospedagem oferece. Se seu quarto tiver frigobar, por exemplo, você pode ir ao mercado e comprar ingredientes para em uma ou outra refeição fazer um sanduíche. Também pode comprar suco, refrigerante e água que vão custar bem mais barato em um supermercado do que comprar no hotel. Para reserva de hotéis recomendo o site Booking.

Se for seu estilo de viagem, hostel também é uma opção porque normalmente eles têm cozinha compartilhada. Outra ideia é alugar um quarto na casa de alguém (um dos sites que oferece esse serviço é o Airbnb) e compartilhar outras áreas da casa, como cozinha e banheiro ou, se você preferir ter mais privacidade, alugar a residência inteira. Nesses casos, você pode cozinhar várias das refeições (o que significa uma boa economia na viagem) e também lavar roupa (se a propriedade tiver máquina de lavar).

E sei que muitas pessoas nem analisam essa possibilidade, mas também existem os campings. E você não precisa ficar em uma barraca se for se hospedar num camping. Vários deles oferecem a opção de casa móvel, que é uma espécie de casinha pré-fabricada que tem quarto, cozinha, banheiro e sala.

E para quem não quer gastar nadinha com hospedagem, pode optar pelo Couchsurfing. É só se cadastrar no site, e ele faz a conexão entre pessoas que têm interesse em hospedagem grátis e pessoas que estão dispostas a receber essas pessoas. É uma forma de trocar experiências e conhecer mais da cidade através do olhar de um morador local.

Informe-se sobre a locomoção do aeroporto até hospedagem

Aeroporto em Londres

Muitas pessoas não pensam sobre isso durante o planejamento da viagem e depois acabam levando um susto com o custo do transporte do aeroporto até o local de hospedagem. Na maioria das vezes o aeroporto fica afastado do centro, então uma corrida de táxi pode ser muito cara.

Pesquise com antecedência como será a locomoção do aeroporto até o local onde você ficará hospedado e o caminho reverso também. Dependendo do destino, existem várias opções: trem, táxi, ônibus, Uber, transfer…

Cada detalhe tem que ser pensado, um deles é o horário previsto da chegada do seu vôo. Se for um vôo que chega de madrugada ou muito tarde, provavelmente suas opções de transporte diminuirão e consequentemente as chances de economizar também.

E lembre-se que transporte público normalmente sai bem mais barato, mas se você estiver com muita bagagem, pode ser também mais difícil se locomover pelas estações de trem e metrô. É tudo uma questão de analisar as possibilidades e decidir onde vale a pena economizar o seu rico dinheirinho! 😉

Use o transporte público

Milão, Itália

Foram pouquíssimas vezes que precisei usar táxi (ou Uber) aqui na Europa. Sempre dei preferência ao transporte público por causa do preço. Pesquise sobre o transporte público na cidade que você vai visitar. Quanto custa a tarifa simples, se existe um travel card para 1, 2 ou 3 dias, se a cidade oferece sistema de ônibus, metrô, trem…

Se locomover de transporte público (ou a pé!) vai fazer você economizar bastante na sua viagem pela Europa.

Ande

Londres, Inglaterra

Parece uma dica boba, mas não é.  Já recebi várias mensagens de pessoas perguntando sobre táxi ou como nos locomovemos dentro das cidades que visitamos. Precisamos rever alguns conceitos, porque se você for para todos os lugares de táxi, no fim das contas sua viagem vai sair muito cara.

Nos locomovemos na maioria das vezes caminhando e quando é muito longe, usamos transporte público. Se você não tem dificuldade de locomoção, andar é a melhor forma de conhecer uma cidade, perceber os costumes, sentir os cheiros (bons e ruins!), escutar o idioma, ver pessoas, vitrines… É uma forma de sentir o lugar que você está como um todo e voltar com ainda mais histórias para contar.

Use as bicicletas públicas

Paris, França

Pesquise antes para saber se a cidade que você vai visitar oferece esse serviço e como funciona. Provavelmente será necessário um cartão de crédito na hora de pegar as bikes, porque é exigido um depósito caução.

É uma delicia andar de bicicleta pelas cidades e uma forma de se sentir parte delas. Normalmente é barato, às vezes até de graça e é mais uma experiência para sua viagem.

Não faça todas as refeições em restaurantes

Saladas prontas em supermercado da Espanha.

Comer em restaurantes o tempo todo no final das contas pode sair caríssimo, portanto, visite os supermercados para encontrar opções mais baratas. É bem normal encontrar nos supermercados europeus sanduíches, saladas e outros pratos prontos. E se você estiver hospedado em algum lugar com cozinha, pode comprar os ingredientes para preparar sua própria refeição.

Fora que ir ao supermercado não deixa de ser turismo e uma forma de entender a cultura do local. Alimentos diferentes, percepção do comportamento de compra das pessoas… Eu particularmente adoro ficar bisbilhotando o que os outros compram (e quanto tenho a possibilidade, compro igual para provar!).

E depois de comprar uma saladinha, um sanduíche e uma bebida… Vai pra aonde? Para algum parque sentar em um banco ou no gramado, para comer curtindo a paisagem e observando as pessoas. Fazendo isso você vai perceber que muitos europeus (turistas e locais) na hora do almoço curtem fazer sua refeição num gramado de algum parque bonito.

Conheça os parques

Rosenborg Castle Gardens, Copenhagen

E falando em almoço no parque, já vou emendar outra dica aqui.

Aproveite os dias agradáveis de sol para conhecer os parques das cidades. A grande maioria não paga para entrar e dá para sentar para descansar os pés, pegar um solzinho e conhecer mais da cidade.

Aqui no blog e no canal do Eu Só Quero Tudo no YouTube, já mostrei muitos parques lindos que ficam nos centros das cidades. Apenas para citar como exemplo: o Giardini Pubblici Indro Montaneli, em Milão; o Jardin Public em Bordeaux e o St. Jame’s Park em Londres.

Visite os mercados municipais

Mercado Centrale, Florença

Nesse tipo de mercado você vai encontrar alimentos locais, opções de comida pronta, azeitonas, queijos, castanhas, temperos, bolos, pães…

Aqui na Europa normalmente esses mercados fazem parte da história da cidade e são bem antigos. Alguns inclusive, ficam em prédios lindíssimos que valem muito a pena serem vistos e fotografados. Você visita mais um ponto importante (e gratuito!) da cidade e pode aproveitar para comprar comidas e bebidas locais.

Prove as comidas de rua

Currywurst em Berlim (Alemanha), batatas fritas em Ghent (Bélgica) e cachorro-quente em Copenhagen (Dinamarca).

São opções geralmente mais baratas do que comer em uma restaurante e também uma forma de conhecer melhor a cultura da cidade, da região e do país.

E mais uma dica: se informe sobre os locais e horários de feirinhas gastronômicas que acontecem na cidade. É uma forma de conhecer novas comidas e economizar na hora de se alimentar.

Pesquise por atividades grátis

Museus, galerias de arte, parques, igrejas… Todas cidades (principalmente as maiores) têm inúmeras atrações e atividades grátis.

Alguns museus por exemplo, são pagos, mas oferecem dias e horários específicos para a visita gratuita. Normalmente tem fila e bastante gente, mas se você realmente quiser visitar o local e está com o orçamento curto, valerá a pena!

Espero que você tenha gostado desse post e que ele lhe ajude a fazer seu planejamento de viagem pela Europa. Recomendo também assistir o vídeo que fiz falando sobre as 10 cidades mais baratas para visitar na Europa.

Viajar preparado é muito melhor!

 

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